O ministro das Infraestruturas admitiu esta segunda-feira que o despedimento coletivo na TAP continua a ser uma hipótese em cima da mesa.
Pedro Nuno Santos lembrou que a reestruturação é essencial para salvar a companhia aérea, mas garantiu que é preciso compreender as reações dos trabalhadores que estão a ser convidados a sair.
Entre redução de salários, saídas voluntárias e reformas antecipadas foi possível reduzir o número de funcionários que vão ter de deixar a empresa.
Todavia, a TAP argumenta que ainda tem excesso de postos de trabalho, tendo em conta os objetivos do plano de reestruturação. Mais de 200 trabalhadores receberam uma carta a informar que deixaram de estar em lay-off.
Até 5 de julho, os trabalhadores recebem o ordenado por completo, mas estão a ser convidados a negociar a saída da empresa. Se não aceitarem, avança o despedimento coletivo.
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