Economia

"Temos de olhar com compreensão para reações de alguns trabalhores, num processo que é durissimo"

Ministro das Infraestruturas sublinha que processo de reestruturação é essencial para salvar a TAP.

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O ministro das Infraestruturas diz que é preciso analisar com compreensão as reações de alguns dos trabalhadores que estão a ser convidados a negociar uma saída da TAP.

Pedro Nuno Santos lembra que o processo de reestruturação é um processo difícil mas essencial para salvar a companhia aérea.

Os despedimentos na TAP vão começar já no próximo mês de julho. A administração da companhia aérea enviou uma carta a 206 trabalhadores, de todas as categorias profissionais, incluindo pilotos, a informar que vão deixar de estar em lay-off a partir deste sábado, 5 de junho.

A carta a que a SIC teve acesso diz que durante um mês, até 5 de julho, os trabalhadores contactados vão receber o ordenado por completo e são convidados a negociar a saída voluntária.

Se não aceitarem, a TAP diz que vai tomar medidas unilaterais de cessação da relação laboral, isto é, vai fazer despedimentos, nomeadamente através da figura jurídica do despedimento coletivo.

O argumento da administração da TAP é que a companhia ainda tem excesso de postos de trabalho, os já referidos 206, face aos objetivos do plano de reestruturação.