O Governo rejeitou as declarações alarmistas do presidente da Endesa sobre o aumento de 40% no custo da eletricidadade. Perante o caso, a EDP Comercial disse em comunicado que não prevê mais alterações nos preços até ao final do ano e a Entidade Reguladora para o setor promete estar atenta a cobranças abusivas.
Haverá, de facto, faturas que vão refletir o custo do ajustamento do mecanismo criado por Portugal e Espanha para fixar um teto máximo dos preços do gás. Mas, segundo a Entidade Reguladora, são sobretudo industriais que têm contratos indexados ao mercado diário e que já foram chamados a suportar a compensação desse diferencial em junho e julho.
Os contratos de consumidores domésticos com preço fixo, diz a ERSE, não podem vir a ter este custo nas faturas.
Se as empresas comercializadoras o fizerem cometem uma irregularidade e o regulador dos serviços enérgicos, que se viu a ter de emitir um comunicado a esclarecer este assunto este fim-de-semana, promete que vai estar particularmente atento e atuar em caso de cobranças abusivas.
A EDP Comercial já fez saber que não prevê fazer mais alterações nos preços, até ao fim do ano. A não ser que haja situações excecionais. As tarifas foram atualizadas a 1 de julho.
Aumentos de 40% como disse o presidente da Endesa, o Governo rejeita.
Além do secretário de Estado da Energia, do Ministério do Ambiente chegou também um comunicado, considerando as declarações do presidente da Endesa "alarmistas" e garantindo que não há qualquer justificação para tal aumento.
O Governo aproveitou para lembrar o mercado livre tem diferentes ofertas comerciais e os consumidores podem sempre procurar melhores preços.