O preço do cabaz de alimentos subiu seis euros em apenas uma semana. O peso é cada vez maior no bolso das famílias portuguesas que estão a ponderar melhor as compras de Natal.
A subida constante dos preços obriga as famílias a pensarem melhor no momento de gastar, sobretudo quando não são bens essenciais.
As contas da DECO indicam que o cabaz de bens essenciais custa atualmente mais 36 euros do que em fevereiro, antes da guerra. Os preços do peixe e dos laticínios foram os que mais subiram.
A inflação chegou a abrandar ligeiramente em novembro, mas continua alta.
Os economistas e analistas de mercado pedem cautela no momento de comprar sobretudo nesta época do ano. O consumo desenfreado no Natal pode significar um disparar de preços no próximo ano.
COMERCIANTES NO PORTO FALAM EM MAIOR AFLUÊNCIA
Na baixa do Porto sente-se um aumento de clientes desde o dia 1 de dezembro e os comerciantes esperam um mês de boas vendas.
COMERCIANTES EM COIMBRA PREOCUPADOS
Por outro lado, em Coimbra, o aumento dos preços está a gerar preocupação entre os comerciantes, que temem que nem as prendas de Natal venham ajudar o negócio.
Com o Natal mais perto, a expectativa dos artesãos é vender mais, mas com a inflação a enfraquecer o bolso dos clientes, a esperança de bons negócios tem sido maior do que as vendas.
A gestão orçamental é a expressão repetida estes dias, entre os vendedores e clientes, para um Natal que ainda traz incógnitas de como vai afetar a carteira.