Há impostos que, a partir de hoje, ficam mais caros, aumentando o encargo das famílias. Já os salários e as pensões também vão ser atualizados, mas abaixo da inflação.
2023 herdou um fardo pesado: as taxas de juro a subir e a elevada inflação vão ajudar a definir o novo ano.
Nos últimos meses de 2022 acertaram-se, por negociações ou através do Orçamento do Estado, a subida de rendimentos das famílias também para tentar compensar o aumento dos preços, mas todos abaixo do valor da inflação.
O salário mínimo vai subir já este mês 55 euros: passa de 705 para os 760 euros.
Na administração pública, os salários sobem, no mínimo, 52 euros, mas só para quem ganha até 2.612 euros mensais. A partir daí o aumento vai ser de 2 por cento.
Os pensionistas também podem contar com mais dinheiro a partir de janeiro. Quem tem uma pensão até 960 euros vai ter uma atualização de quase 5 por cento. Daí em diante o aumento é mais reduzido.
O acesso à reforma também vai mudar, desce 3 meses face ao ano passado. A idade legal para se reformar sem penalizações passa a ser de 66 anos e 4 meses.
Vai haver mexidas nos escalões de IRS para que quem receba até 762 euros brutos fique isento de retenções na fonte.
No que toca a impostos, o IMI vai manter-se inalterado na maior parte dos municipios, como em Lisboa ou no Porto. Estes 7 optaram mesmo por reduzir o IMI Matosinhos decidiu aumentar. Também vai haver mais autarquias a aplicar descontos para famílias com filhos.
A partir de janeiro, como previsto no orçamento do Estado, quem tiver rendimentos através de criptoativos há menos de um ano vai ter de pagar imposto,
o que até agora não acontecia.