Os ministros estão divididos no que diz respeito à privatização da TAP. À SIC, fonte do executivo de António Costa reafirma que o objetivo é privatizar na totalidade, mas de forma gradual.
O decreto-lei para a reprivatização da TAP ainda não está fechado. No entanto, o modelo de operação deverá ficar decidido até ao final do mês.
Até agora, o governo de António Costa não chegou a acordo sobre a percentagem do capital que vai continuar nas mãos do Estado, pelo menos numa primeira fase.
À SIC, fonte do Executivo reafirma que a intenção é vender a totalidade das ações que o Estado tem da TAP, mas garante que o processo vai ser feito de forma gradual.
"Ao que me parece, do que consegui perceber ao longo destes dias, acho que o governo numa primeira fase vai alienar a maioria do capital, 60 a 70%. Embora, podendo dizer à partida que numa segunda fase irá até 100%.", adiantou Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal na SIC.
O modelo da privatização, deverá ficar decidido nas próximas semanas e em breve será discutido em Conselho de Ministros.
O processo ainda não arrancou, mas já há potenciais investidores, entre eles a companhia alemã Lufthansa, que já confirmou o interesse em comprar a TAP.
Além dos detalhes que envolvem a venda da companhia aérea portuguesa, os seis partidos que compõem a Comissão de Inquérito à TAP querem analisar o processo de restruturação que foi anunciado em dezembro, mas nunca revelado na totalidade.