Marcelo Rebelo de Sousa falava na sessão de encerramento de um encontro empresarial ibero-americano, na região leste de Santo Domingo, em que também participaram os chefes de Estado da República Dominicana, de Espanha, Paraguai, Equador e Uruguai.
Este encontro realizou-se antes da abertura da 28.ª Cimeira Ibero-Americana, que decorrerá entre até sábado na capital da República Dominicana.
Na sua intervenção, em castelhano, Marcelo Rebelo de Sousa expressou o desejo de que em breve se chegue à paz na Ucrânia e até de que esta pudesse já ser "a cimeira do pós-guerra", para além de ser a primeira "pós-pandémica", e declarou: "Já é uma cimeira histórica".
O seu discurso centrou-se na crise económica e social vivida nestes "anos tão difíceis" e na resposta da União Europeia aos efeitos da pandemia e da guerra, "com planos pós-pandémicos de recuperação e resiliência (PRR), com ajudas, políticas públicas de ajuda à produção" e "diversificação energética, rápida, muito rápida".
O chefe de Estado referiu que "a inflação continua muito alta" e que "na Europa o crescimento está muito lento".
"Então agora é essencial pensar neste período de quatro ou cinco meses decisivos. Decisivos para a guerra, antes das eleições americanas -- as primárias começam em fevereiro de 2024] e das eleições europeias -- há muitíssimas eleições nacionais e para o Parlamento Europeu também em 2024", acrescentou.