No Mercado Municipal da Guarda, produtores, comerciantes e consumidores não acreditam que a redução de 6% IVA a zero faça diferença substancial nos preço final do cabaz de bens essenciais.
Sábado movimentado no mercado da Guarda. Por conta da inflação, o dinheiro está mais caro e, com a mesma nota compra-se menos, mas redução do IVA a zero não leva consumidores a grandes euforias.
O Governo ainda não definiu o que cabe no cabaz de bens essenciais, mas admite-se que os legumes entrem na lista. Ali são os produtores a levar da terra para a banca do mercado. Os comerciantes duvidam que a supressão de 6% de IVA mude a oferta e a procura.
Legumes, frutas, pão e carne são alguns alimentos ditos essenciais à mesa. Tal como a batata que, no espaço de um ano, subiu de 35 para 70 cêntimos. Com a redução do IVA a zero, a preocupação sobe para o dobro por causa dos stocks de mercadoria ainda por vender, que já pagaram imposto.
O Governo assumiu que precisa de negociar com os produtores e com as cadeias de distribuição. Só assim o cabaz pode ser transacionado sem IVA. A medida ainda é só isso. Uma medida que, por enquanto, ainda gera alguma descrença sobre a real eficácia da decisão.