No mercado de Benfica, em Lisboa, vendedores e clientes receiam que o valor da descida do IVA nos alimentos fique no bolso dos distribuidores e acabe por não beneficiar as famílias.
O aumento dos preços tem impacto direto nos alimentos que um dos compradores, Miguel Barreiros, consegue pôr na mesa, por isso tem estado bem atento aos apoios anunciados pelo Governo e de pé atras quanto à eficácia do IVA zero no cabaz de bens essenciais.
Com o cinto cada vez mais apertado, a esperança é pouca, de que estes apoios cheguem para aliviar o sufoco financeiro em vivem muitas famílias.
Contas feitas, um cabaz com alguns legumes, fruta e peixe custou esta manhã 17,97 €. Caso o corte do IVA já estivesse em vigor, pouparíamos 1 euros e três cêntimos nesta compra.
Esta medida anunciada pelo Governo é temporária, é valida até outubro e depende ainda de um acordo com o setores da produção e distribuição para garantir que os preços baixam mesmo.