Os últimos dados revelam que, apesar do crescimento previsto (7,5%), o valor acrescentado bruto das pequenas e médias empresas será menor do que no ano passado. No entanto, vai continuar acima da média dos 27 Estados-membros (5,2%) da União Europeia.
E é a inflação que contribui para este caminho ascendente, evidencia o relatório anual do centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, que coloca Portugal no meio da tabela do ranking de países com maior crescimento nominal do valor acrescentado bruto, entre 2022 e 2023.
Contudo, se retirado o fator inflação desta equação, verifica-se que há uma queda real no crescimento previsto para a UE.
Emprego acima da média europeia
O mesmo estudo sublinha que o emprego continua a subir nas pequenas e médias empresas portuguesas, apesar da crise inflacionista. As previsões apontam para uma subida de 1,5%, quando para o Bloco Europeu se perspetiva uma estagnação nesta matéria.
Apesar desta tendência positiva, o valor do emprego nacional está abaixo do registado em 2022, que foi de 2,9%.
As projeções apontam ainda para um crescimento de novas pequenas e médias empresas, tal como de micro empresas em toda a União Europeia.