Economia

Bruxelas admite que tema da habitação "é muito importante" mas recusa falar em novas iniciativas

Numa área que é da competência dos governos nacionais, Bruxelas aponta para o dinheiro europeu disponível no fundo de Recuperação e Resiliência e no envelope da coesão.

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Bruxelas admite que o tema da habitação acessível "é muito importante", mas escusa-se, para já, a falar em novas iniciativas, como pediu António Costa. A Comissão Europeia lembra que há já dinheiro disponível para apoios no fundo de recuperação e no envelope da coesão.

Ursula von der Leyen já recebeu a carta de António Costa e está agora a analisá-la. O primeiro-ministro quer que a habitação acessível seja uma prioridade política para o futuro e defende uma iniciativa europeia nesta área.

A Comissão Europeia não quer, para já, falar de novas iniciativas para habitação acessível e lembra as que já existem, por exemplo, para apoiar a renovação e a eficiência energética.

Alemanha e Áustria ponderam soluções

Numa área que é da competência dos governos nacionais, Bruxelas aponta ainda para o dinheiro europeu disponível no fundo de Recuperação e Resiliência e no envelope da coesão.

A habitação acessível é preocupação noutros Estados membros, sobretudo, quando o preço das rendas sobe a pique. Por exemplo, a Alemanha pondera limites à atualização das rendas nas cidades de maior procura. Já o Governo austríaco fala num travão à subida em todo o país para um máximo de 5% por ano nos próximos três.