As Misericórdias avisam que há lares de idosos em risco de fechar devido ao aumento do salário mínimo para 820 euros. A União das Misericórdias diz que pagar mais aos trabalhadores tem um impacto brutal nas instituições e sublinha que se o Governo não ajudar, terão de ser as famílias a pagar mais.
O Governo acordou com a maioria dos parceiros sociais - não com a CIP, nem com a CGTP - o aumento do salário mínimo para os 820 euros brutos mensais, no próximo ano. A proposta equivale a mais 60 euros somados aos atuais 760.
Mas as implicações que terá, somados os custos, levam já a União das Misericórdias Portuguesas a temer pelo futuro de alguns lares de idosos. Por isso, o organismo pede o aumento das comparticipações tanto do Governo, como das famílias.
A Associação de Apoio Domiciliário, Lares e Casas de Repouso também alerta para as dificuldades acrescidas que este aumento do salário mínimo nacional pode trazer.
Esta é a décima subida consecutiva do salário mínimo nacional desde 2015.