A inflação está a descer, mas a instabilidade dos preços mantém-se e está a criar dificuldades. Várias instituições de apoio social, por exemplo, queixam-se que as despesas começam a ser incomportáveis.
Todos os dias saem pelo menos cinco carrinhas de uma instituição para fazer apoio domiciliária a mais de 100 utentes de Vila Pouca de Aguiar. Uma despesa cada vez maior em combustível, no sobe e desde dos preços, que fez aumentar a fatura em 35%.
A energia e os bens alimentares representam uma grande fatia da despesa dos lares. E, apesar do IVA Zero, a instabilidade dos preços gera uma grande dificuldade de gestão às IPSS.
O apoio do Estado às IPSS até subiu, mas ao aumento das despesas vai-se somar em breve com o aumento do salário mínimo.
Além de complicar ainda mais as contas das instituições, vai criar dificuldades no recrutamento de mão de obra especializada, porque deixa de haver condições para diferenciar os ordenados.
Para conseguir alguma poupança, esta instituição de Vila Pouca de Aguiar, apostou em painéis solares e numa gestão rigorosa da energia para reduzir em mais de metade, pelo menos, a fatura da eletricidade.
O inevitável, ainda assim, será aumentar o preço das mensalidades dos utentes.