Economia

IVA zero: associação de distribuição pede que medida seja incluída no OE2024

A associação recorda que é importante esta extensão da medida em vigor, não só para atualizar os preços nos sistemas informáticos e nas prateleiras, mas também para os trabalhadores, num período pós-natal e Ano Novo.

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A grande distribuição pede ao governo para manter o IVA zero até 10 de janeiro. A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) pede que a medida seja introduzida no Orçamento do Estado para 2024, de modo a dar tempo de atualizar os preços.

O IVA zero, aplicado em cerca de 7 mil bens alimentares, tinha como limite o dia 31 de dezembro, mas a dificuldade dos estabelecimentos comerciais de reporem os preços com o imposto poderá prolongar-se esta medida.

Desta forma, os novos valores só entrariam em vigor a 10 de janeiro.

A APED sugeriu até ao governo que este prolongamento fosse inscrito no Orçamento do Estado para 2024, mas o executivo não aceitou e ficou de analisar a questão processual.

A associação recorda que é importante esta extensão da medida em vigor, não só para atualizar os preços nos sistemas informáticos e nas prateleiras, mas também para os trabalhadores, num período pós-natal e Ano Novo.

A APED reconhece o efeito positivo do IVA Zero e exorta já o próximo governo a ponderar a revisão dos vários escalões e taxas de IVA e a reorganizar os produtos pelos diversos escalões, por entender também que não faz sentido alguns artigos alimentares ainda serem sujeitos a taxa máxima de IVA, como, por exemplo, conservas.