Economia

Saiba qual é a região do país onde fica mais caro encher o carrinho de compras

Uma análise da plataforma Kabaz.pt detetou as principais diferenças de preços, de Norte a Sul do país, em artigos como arroz, cereais, bolachas, fiambre, comida para animais e muitos outros.

Saiba qual é a região do país onde fica mais caro encher o carrinho de compras
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A plataforma de comparação de preços Kabaz.pt, criada pelo KuantoKusta, revela que fazer compras nos supermercados da região de Lisboa fica 22% mais caro do que no Grande Porto, local onde se podem encontram os preços mais reduzidos.

Num comunicado enviado às redações, o Kabaz.pt informa que realizou uma análise, que englobou centenas de produtos de vários supermercados, aos preços praticados a nível nacional no dia 19 de fevereiro.

Dessa análise pôde constatar-se que dentro da própria cadeia de supermercados os valores alteram-se de região para região. Pedro Pimenta, responsável da plataforma, diz, citado no comunicado, que esta disparidade de preços pode ser explicada "pelos custos logísticos até à própria dinâmica do mercado em cada zona".

Se em relação aos preços praticado no Grande Porto os preços em Lisboa eram 22% superiores, relativamente aos supermercados do Sul do país a diferença descia para os 10%.

Alguns exemplos

O Kabaz.pt dá, inclusive, o exemplo da embalagem de 100 gramas de fiambre da perna extra da marca Nobre. Na região da invicta, à data da análise, custava um euro, ao passo que em alguns estabelecimentos comerciais de Lisboa a mesma embalagem custava 1,39 euros, mais 39 cêntimos.

Uma caixa de cereais Kellog's All Bran de 500 gramas custava 3,34 euros na zona do Porto e "nas regiões mais a Sul" estava a ser comercializada por 4,79 euros.

Já o chá de cidreira e mel em saquetas, da Lipton, era vendido por 3,24 euros em Lisboa, 1,15 euros mais caro (+55%) do que nos supermercados do restante território nacional.

"É importante destacar que esta discrepância pode impactar significativamente o orçamento das famílias, especialmente aquelas que residem em áreas onde os preços são mais elevados. É fundamental que exista transparência na informação de preços para que os consumidores possam fazer escolhas conscientes", adverte Pedro Pimenta.