A privatização da TAP é um “passo muito importante”, defende Luís Rodrigues, presidente da companhia aérea, em entrevista à SIC. No entanto, “o calendário vai ser definido pelo novo Governo” que precisará “de tempo para se inteirar dos dossiês”.
“O Estado, enquanto acionista, deve manter-se, mas tem, de certeza, outras prioridades maiores e mais relevantes para a população do que a aviação", afirma Luís Rodrigues, ao comando da companhia aérea portuguesa há pouco menos de um ano.
Em entrevista à SIC, o presidente da TAP mostra-se disponível para ajudar o novo Governo a ficar por dentro dos dossiês que são “muitos e complexos”.
Olhos postos no futuro: crescimento pode passar por aviões maiores
Para o futuro, Luís Rodrigues abre a porta a novas soluções para contornar a falta de espaço no aeroporto de Lisboa, uma vez que o novo aeroporto não ficará pronto “nos próximos 3/5 anos”.
O Presidente da TAP admite, por isso, o regresso de aviões com maior capacidade, como os A-350, para que a companhia continue na rota de crescimento e lembra que, até 2025, a TAP está condicionada pelo plano de reestruturação.
“Temos que ser muito pragmáticos. Se queremos crescer e temos oportunidade de crescer, temos de considerar o aumento de capacidade dos aviões, temos de considerar outras geografias como Porto, Faro, Funchal e Açores”, aponta.