Os preços do alojamento e das refeições em restaurantes estão cada vez mais altos. Já o preço dos bens alimentares baixou ligeiramente quando comparado com o ano passado.
Mesmo quando os preços dos alimentos parecem estar a estabilizar, o poder de compra dos portugueses continua baixo. Ir às compras passou a ser um exercício para ver o quanto a carteira consegue esticar até ao fim do mês.
Segundo a DECO PROTESTE, desde o início do mês de julho, o preço do cabaz alimentar dos bens essenciais fixou-se nos 228,11€. Quando comparado com julho do ano anterior, o valor subiu mais de 15 euros.
Desde o início do mês de junho, o preço dos alimentos e bebidas não alcoólicas baixou 0,1%. Este é um dado positivo quando comparado com junho do ano anterior, que subiu 0,3%.
Ainda assim, outros setores estão a contribuir de forma negativa para a evolução da economia do país. É o caso da hotelaria e da restauração. Desde o início do mês, os preços aumentaram 3,8%. Em muitos casos, são os estrangeiros quem consegue ter poder de compra para usufruir destes serviços.
Entre dezembro do ano passado e junho deste ano, a inflação em Portugal subiu 2,7%. Isto não significa, necessariamente, que os preços caíram, mas sim que subiram com menos intensidade.
Em maio, quando se comparou a inflação de Portugal com os restantes países da União Europeia, Portugal foi considerado o 5º país com a taxa mais alta, fixando-se nos 3,8%.
Já a média da inflação na União Europeia foi de 2,7 pontos percentuais, ou seja, mais de um valor abaixo de Portugal.