As empresas estão obrigadas, a partir deste mês, a fazer a retenção na fonte do IRS Jovem, se for solicitado pelo trabalhador. Caso contrário, o mesmo só receberá o reembolso em 2026. O novo IRS já está em vigor e com várias alterações mesmo para quem ganha acima do teto definido pelo Governo.
O IRS Jovem, que já está em vigor, vai descontar o imposto a pagar às Finanças consoante a idade e os anos de trabalho.
Pode ter mais dinheiro na carteira todos os meses, mas para que isso aconteça, terá de fazer um pedido à empresa onde trabalha.
Caso não peça o ajustamento à empresa, irá receber no reembolso do próximo ano quando entregar a declaração e for feito o acerto com as Finanças.
Para quem ganha acima de pouco mais de 28 mil euros brutos por ano, não vai perder o acesso ao IRS Jovem.
Se ganhar três ou quatro mil euros por mês ou mais, os primeiros dois mil beneficiam da isenção do IRS Jovem, de acordo com o ano de trabalho.
Acima desse valor, o rendimento é tributado às taxas normais (28.737,5 euros).
O IRS jovem garante a isenção de imposto no primeiro ano de trabalho, 75% do segundo ao quarto, sendo que do quinto ao sétimo ano de trabalho apenas metade fica sujeito a IRS. Nos últimos dois anos de benefício, 25% do rendimento está isento.
O IRS Jovem deverá abranger entre 350 e 400 mil jovens e terá, segundo o Ministério das Finanças, um impacto orçamental de 525 milhões de euros.