Vai ser na discussão e na disponibilidade do Governo para aceitar alterações que a oposição faz depender o sentido de voto às novas tabelas do IRS. Ninguém quer estar contra a descida de impostos... querem é que o Governo vá mais longe.
O PCP apresenta uma tabela alternativa: puxa pelo 1.º e 2.º escalões com reduções maiores e cria um 10.º escalão com taxas mais altas para salários mais elevados.
No ano passado, a esquerda uniu-se e o Chega absteve-se, e a proposta do Governo acabou substituída pela do PS contra vontade de PSD e CDS.
Agora, pede-se uma votação o quanto antes, na generalidade, já na sexta-feira, e um prazo mais curto para que, ainda antes da interrupção para férias, a descida do IRS saia da especialidade.
Assim, poderia sair do papel e ser processada nas contas bancárias já no mês de agosto.