Economia

Descida do IRS terá efeito em agosto e setembro com retroativos a janeiro

No caso de um solteiro sem filhos e um salário de 1.500 euros por mês, com a nova descida de IRS vai poupar 82 euros. É dinheiro que o Estado já não vai reter e que entrará na sua conta bancária.  

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O Parlamento vota na quinta-feira na especialidade a descida de 500 milhões de euros no IRS, que terá efeitos já em agosto e setembro com retroativos a janeiro.

O desagravamento das taxas de retenção na fonte já foram aprovadas na generalidade no Parlamento.

A proposta de lei desceu à especialidade e será discutida e votada esta quinta-feira. Tem ainda ir a plenário, na próxima semana, para poder entrar em vigor. A proposta é do Governo e com a discussão na especialidade pode sofrer alterações.

O PS vai apresentar uma proposta de alteração e o PSD vai incluir uma norma no texto a pedido do Chega, que só terá efeitos no próximo Orçamento do Estado.

Trata-se de um alívio de 500 milhões de euros e vai abranger os rendimentos do primeiro ao oitavo escalão do IRS.

Exemplos

No caso de um solteiro sem filhos e um salário de 1.500 euros por mês, com a nova descida de IRS vai poupar 82 euros. É dinheiro que o Estado já não vai reter e que entrará na sua conta bancária.

Se olharmos para um salário de 1.750 euros casado e com um filho, a poupança chega aos 100 euros.

Já se tiver dois filhos e um salário de 1.800 euros brutos, a poupança passa os 100 euros.

Há casos em que poderá vir a receber mais de 400 euros, se compararmos com o IRS do ano passado. O alívio vai chegar a salários até aos 6.297 euros brutos.

O jornal expresso noticiou que a rapidez do Governo em aprovar a descida do IRS em pleno verão tem como objetivo aumentar o consumo e dar um impulso à economia, que, afinal, pode não crescer tanto como o Executivo espera.