Orçamento do Estado

Confederações patronais pedem mexidas no IRS e IRC e sindicatos exigem aumento do salário mínimo

Parceiros sociais reagem à proposta de Orçamento do Estado para 2022.

Confederações patronais pedem mexidas no IRS e IRC e sindicatos exigem aumento do salário mínimo

O Orçamento do Estado para este ano foi apresentado aos parceiros sociais. As confederações patronais dizem que as empresas não têm capacidade para aumentar salários. Por outro lado, os sindicatos consideram que as medidas são escassas e pedem a revisão do salário mínimo nacional.

Os sindicatos explicam que o Governo não está a pensar em aumentos salariais, mas sim em evitar que o preço dos produtos essenciais aumente.

No final de uma reunião em que o ouviram o ministro das Finanças, Fernando Medina, falar das linhas gerais do OE 2022, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CAP), Francisco Calheiros, referiu estar à espera, face à atual conjuntura, de um OE “menos focado no défice” e mais no crescimento económico.

Do lado das centrais sindicais, Andreia Araújo, da CGTP, manifestou preocupação com a escassez de medidas de resposta à crise no OE 2022, exigindo aumentos de salários e de pensões que reponham o poder de compra.

Este orçamento “tem de dar resposta à necessidade urgente de aumento geral dos salários”, referiu, defendendo também uma revisão “muito urgente” do salário mínimo nacional cujo aumento em janeiro “já foi absorvido” pelo aumento da inflação.

Pela UGT, a sua presidente, Lucinda Dâmaso, admitiu que a preocupação sobre a perda do poder de compra com que entrou para a reunião “não se dissipou”, referindo que a central sindical vai agora analisar mais em pormenor as medidas de apoio às famílias e empresas já anunciadas pelo Governo.

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