O Bloco de Esquerda fez, esta quarta-feira, uma arruada pela Baixa de Lisboa. E voltou a colocar André Ventura como principal adversário. Numa espécie de reedição das presidenciais, Catarina Martins diz que a luta pelo terceiro lugar faz-se entre a tolerância e o ódio da extrema-direita.
A caminho da Baixa lisboeta não há muita gente com quem falar. O partido aposta as fichas em mostrar força contra a ideia de desânimo nas hostes bloquistas – uma crítica lançada na véspera pelo presidente do Chega. Mas a atenção dada ao inimigo político não parece preocupar Catarina Martins.
Todas as causas do bloco foram chamadas ao desfile desta quarta-feira, mas o partido saber que terá ainda muita rua por percorrer para não perder votos para o partido socialista. Em pouco mais de meia hora, estava feita a festa.
ACOMPANHE O ESPECIAL ELEIÇÕES LEGISLATIVAS
Saiba mais:
- Bloco de Esquerda quer partido reforçado “como terceira força política”
- BE diz que PS também recusou soluções à esquerda durante campanha em 2015
- Bloco considera que maioria absoluta do PS é “perigosa para professores”
- Catarina Martins fala de “boa solução” para isolados e diz que “votar é seguro”
- Catarina Martins promete mais médicos de família e aponta o dedo à intransigência do PS
- País precisa de “um novo ciclo”, insiste Catarina Martins
- Viabilidade de geringonça será determinada pela “força dos votos”
- Ventura aponta mira ao Bloco de Esquerda