Francisco Rodrigues dos Santos diz que o CDS não existe para tirar espaço ao Chega. O líder do CDS procura contrariar as sondagens com a história do partido, fundador da democracia, e parceiro preferencial para um governo de direita e assim justificar a utilidade do CDS.
O presidente do CDS-PP salienta que não assinará um “acordo escrito” com o Chega, e considerou que cabe ao partido de André Ventura decidir se contribui para viabilizar um Governo PSD/CDS no Parlamento.
“Da minha parte pode ter uma garantia, não porei a minha assinatura em nenhum acordo escrito com o partido Chega”, afirma Francisco Rodrigues dos Santos.
Francisco Rodrigues dos Santos
Rodrigues dos Santos defendeu que “cabe ao partido Chega, se PSD e CDS chegarem a formar uma solução de Governo, decidir se passa essa solução na Assembleia da República ou permite ao Governo de António Costa continuar a governar”.
O líder do partido salientou que “o CDS não existe para tirar espaço ao Chega, o CDS existe para afirmar os valores de uma direita social que se reconhece nos valores da democracia cristã e que não negoceia valores de sempre e razões que foram fundacionais da democracia”.
A caravana do CDS passou este domingo por Matosinhos e Montalegre.
Saiba mais:
- Ainda não sabe em quem votar? Confira as propostas dos partidos (que estão no Parlamento) para governar o país
- Para que votamos nas legislativas?
- O que levou o país a eleições (legislativas) antecipadas? Num mês, tudo mudou
- O que mudou para os isolados poderem ir às urnas no próximo dia 30?
- Os possíveis cenários de um Portugal pós-legislativas