Esta quinta-feira espera-se um debate legislativo decisivo entre o líder da oposição, Rui Rio e o chefe do Executivo, António Costa. A economia do país estará em cima da mesa, numa altura em que Portugal ainda se depara com a pandemia e com uma “dívida enorme, que tem vindo a ser acumulada”, considera José Gomes Ferreira.
“O país está numa encruzilhada, ao contrário do que muita gente pensa que estamos à saída de uma pandemia com uma crescimento da economia pojante. Há de facto riscos muito grandes”, afirma José Gomes Ferreira.
Para além dos efeitos da pandemia na economia nacional, Portugal ainda está perante a inflação que se faz sentir nos EUA e na Europa e a possibilidade da subida das taxas de juro.
PROGRAMA ELEITORAL DO PS
O Partido Socialista quer apostar no desagravamento do IRS de forma progressiva, como a revisão de escalões, de forma a desagravar impostos sobre o rendimento das classes médias. Na ótica do partido, o crescimento da economia será possível através da distribuição de mais rendimentos, com aumentos salariais.
PROGRAMA ELEITORAL DO PSD
O líder do PSD pretende desagravar o IRS com um intervalo de dois anos, mas com prioridade às empresas (IRC) para depois conseguir baixar os impostos às pessoas.
O PSD quer reduzir a taxa do IRC dos atuais 21% para 19% em 2023 e para 17% em 2024 – a taxa reduzida aplicável às PME passaria dos atuais 17 para 13% – e cortar 800 milhões de euros no IRS entre 2025 e 2026 (400 milhões em cada um dos anos, dos quais 350 milhões de euros para desagravar os escalões de rendimento até 60 mil euros).
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