Acidente no Elevador da Glória

Deputados municipais do Chega e PSD em troca de acusações durante discussão da moção de censura a Moedas

Bruno Mascarenhas, do Chega, e Luís Newton, do PSD, envolveram-se numa troca de acusações sobre a responsabilidade política e a ética de cada um. Em causa estava a moção de censura apresentada pelo Chega a Carlos Moedas na sequência do acidente do Elevador da Glória.

Loading...

Durante a discussão da moção de censura a Carlos Moedas apresentada pelo Chega, o candidato à Câmara Bruno Mascarenhas e o deputado municipal do PSD Luís Newton acabaram por se envolver numa troca de acusações sobre a responsabilidade política e a ética de cada um.

Bruno Mascarenhas, deputado municipal do Chega, diz que ficará claro "quem censura e quem apoia políticas opacas".

Já Luís Newton, do PSD, diz que o deputado do Chega quer "montar um circo" às custas das vítimas do descarrilamento do elevador da Glória.

Na resposta, Bruno Mascarenhas lamenta que o acusem de tentar montar um circo e acrescenta:

"É uma pena, isso sim é que é indigno, que a pessoa que está a defender a câmara é alguém acusado de corrupção passiva pelo Ministério Público.

Por sua vez, o social-democrata responde, reafirmando que "um cretino será sempre um cretino".

A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou esta terça-feira a moção de censura do Chega ao presidente da Câmara, Carlos Moedas (PSD), que pretendia responsabilizá-lo politicamente pela tragédia.

Entre os 75 deputados municipais, votaram contra PSD, IL, MPT, Aliança e CDS-PP, abstiveram-se BE, Livre, PEV, PCP, dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS e PAN, e votaram a favor PPM e Chega.

Na rede social X, Carlos Moedas salientou que esteve “onde tinha de estar” depois da tragédia e disse considerar que "a moção de censura (…) apresentada não teve como objetivo ajudar as vítimas nem as suas famílias.