Acidente no Elevador da Glória

Lisboa planeia novo Elevador da Glória com tecnologia avançada após descarrilamento fatal

A autarquia exige respostas sobre as causas da tragédia e planeia implementar nova tecnologia no futuro equipamento. O novo elevador terá um novo mecanismo tecnológico para garantir a segurança dos passageiros e restaurar a confiança pública.

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A Câmara Municipal de Lisboa está preocupada com as últimas notícias que envolvem a empresa responsável pela manutenção do Elevador da Glória. Exige respostas quanto às causas da tragédia e anunciou a constituição de uma equipa de especialistas para recuperar o ascensor, utilizando nova tecnologia.

A autarquia chamou-lhe "equipa de missão", que é constituída por cinco técnicos da Ordem dos Engenheiros, do Instituto Superior Técnico e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Foi realizada uma reunião para iniciar o desenho do novo Elevador da Glória, após o descarrilamento fatal. O futuro equipamento terá um novo mecanismo tecnológico.

A Câmara Municipal sublinha que é necessário garantir a segurança dos passageiros e devolver a confiança perdida. No entanto, exige, em primeiro lugar, respostas sobre as causas do descarrilamento.

Moedas preocupado

Carlos Moedas admite estar preocupado com as informações que têm vindo a público em relação à empresa responsável pela manutenção do elevador.

Durante dez anos, a MNTC teve a sua sede social num parque tecnológico do Monte de Caparica, onde nunca funcionou. A administração da empresa já admitiu à SIC ter ocorrido um uso abusivo dessa morada.

Através da análise dos contratos, pode concluir-se que os valores gastos pela Carris na manutenção do equipamento diminuíram entre 2019 e 2022.

O acidente causou a morte de 16 pessoas, e mais de 20 ficaram feridas.