Alterações Climáticas

Calor extremo: países ligam alerta após mortes e recordes de temperatura

Vários países estão a sofrer por causa de ondas de calor extremo. Só na Índia, quase 100 pessoas morreram e quinhentas tiveram de ser internadas.

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Sobretudo no norte da Índia, os termómetros atingiram temperaturas recorde e a média tem sido de mais de 45ºC. Os meteorologistas dizem que o calor intenso vai continuar durante mais alguns dias.

Quase uma centena de pessoas morreram e mais de 500 tiveram de ir aos hospitais com problemas respiratórios e cardíacos, que os médicos dizem serem agravados pela vaga de calor.

No entanto, o Governo indiano recusa-se a fazer uma ligação direta entre os óbitos e a subida da temperatura. Justifica que a maior parte das vítimas eram pessoas com mais de 60 anos, já com problemas de saúde conhecidos.

Na nação mais populosa do mundo, onde poucos têm acesso a ar condicionado ou a habitações mais frescas, meios de comunicação dizem que o discurso oficial é uma tentativa de evitar o pânico na opinião pública.

Em Portugal, uma onda de calor chega quinta-feira e “vai permanecer durante algumas semanas”.

Em Pequim as pessoas evitam sair de casa

Também a vizinha China está a sofrer com uma vaga de calor. Algumas cidades registaram valores nunca antes vistos, sempre acima dos 40ºC. Os especialistas dizem que a situação não vai melhorar até ao final da semana.

Em Pequim, a população tem indicações para evitar andar na rua, a menos que seja estritamente necessário. As empresas também receberam ordens para adaptarem os horários de trabalho de forma a evitar as horas de maior calor.

Há várias regiões sob alerta vermelho, o mais alto da escala de alertas climáticos.

Onda de calor vai continuar no México

Do outro lado do mundo, no México, o verão também chegou mais cedo e em força.

“Aqui na Cidade do México, chegar aos 32ºC, como está agora, é muito [elevado] porque estamos habituamos a 17 e 18", diz um popular.

Os serviços meteorológicos mexicanos dizem que esta onda de calor intenso deve durar, pelo menos, duas semanas e que a população se deve preparar para mais vagas deste género nos próximos meses.