O secretário-geral do PSD diz que a eventual demissão de Rui Rio depois das autárquicas poderá ser condicionada pela análise que o líder fizer sobre os resultados das eleições e as perspetivas de futuro nas próximas legislativas.
José Silvano lembra que os maus resultados do partido em eleições autárquicas começaram em 2005.
"Desde 2005, (o PSD) vem tendo trambolhões sucessivos nas autárquicas. Em 2009 foi pouco, em 2013 foi quase um terramoto e em 2017 foi ainda pior. "
Sobre uma possível eventual aproximação entre o PSD e o Chega, o secretário-geral diz que há temas em que os sociais-democratas podem convergir com o partido liderado por André Ventura.
No entanto, garante que o PSD não vai fazer qualquer entendimento eleitoral com o Chega.
"Não faremos qualquer entendimento eleitoral com o Chega durante os percursos eleitorais, quer das autárquicas - já foi claro, até o escrevemos -, quer das legislativas."