O CDS quer eleger mais autarcas do que nas últimas eleições, em 2017, ano em que o partido teve um resultado histórico ao garantir a liderança de seis municípios e o segundo lugar em Lisboa.
Foi um resultado histórico para o partido, cuja líder na altura era Assunção Cristas. Durante vários anos contou apenas com o reduto de Ponte de Lima e que só em 2013 conseguiu somar mais quatro autarquias, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Santa, na Madeira, e Velas, nos Açores.
Agora, em 2021, com a liderança renovada, o CDS do Francisco Rodrigues dos Santos acredita que é possível continuar a somar.
Medindo em número de autarquias lideradas pelo CDS, não vai ser fácil melhorar o resultado de 2017. Desde logo, em Ponte de Lima, o atual autarca está em final de mandato.
O CDS dividiu-se em três, com uma candidatura oficial e duas independentes, uma delas apoiada pelo PS, o bastião do alto minho pode tremer.
O CDS candidata-se a 251 concelhos, mais do que há quatro anos, grande parte dos quais em coligação com o PSD.
As eleições autárquicas estão marcadas para dia 26 de setembro.