Carlos Moedas afirma ter conseguido o que muitos diziam ser impossível: fechar uma coligação em Lisboa entre o PSD, o CDS e a Iniciativa Liberal. O acordo entre os três partidos foi agora formalmente assinado.
Numa sala cheia de apoiantes e dirigentes, destacou-se uma ausência notada: Nuno Melo. Já tinha faltado à apresentação da candidatura de Carlos Moedas, onde esteve Luís Montenegro e vários membros dos do governo.
Esta quarta-feira, o presidente do CDS voltou a falhar a um evento da coligação, desta vez, à cerimónia de assinatura do acordo, porque tinha uma audição marcada no Parlamento à mesma hora.
A entrada da Iniciativa Liberal no acordo faz com que o CDS perca metade dos lugares teoricamente elegíveis — passando de quatro para dois vereadores. Mas esses são cálculos que não entram no discurso oficial.
Carlos Moedas afirma liderar uma coligação de partidos moderados, construída em oposição ao que classifica como “radicalismo”.
O autarca encerrou a intervenção com a expressão "Lei e Ordem" — um slogan repetidamente usado por Donald Trump — antes de assinar o documento que formaliza a união dos três partidos para as próximas autárquicas em Lisboa.