Caso Galamba

Costa defende Mendonça Mendes: "Querem fazer mistérios de coisas que não têm mistério"

Primeiro-ministro diz que não foi o seu secretário de Estado Adjunto a dar qualquer orientação ou instrução ao Serviço de Informações de Segurança (SIS).

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O primeiro-ministro voltou a defender António Mendonça Mendes no caso da intervenção do Serviço de Informações de Segurança no caso da recuperação do computador de Frederico Pinheiro. António Costa diz que não há mistério nenhum neste caso.

“Ninguém deu instruções ao SIS, ninguém deu orientações o SIS. Já toda a gente sabe a história. Eu não percebo porque querem fazer mistérios de coisas que não têm mistério”, afirmou.

António Costa disse que foi a chefe de gabinete que tomou iniciativa de telefonar ao SIS e que não foi resultado de sugestão do Secretário de Estado Adjunto do do primeiro-ministro.

Em resposta, a um requerimento do PSD com 15 perguntas sobre a atuação do SIS para a recuperação do portátil levado por Frederico Pinheiro, António Costa já tinha dito que a atuação do SIS não envolveu qualquer autorização sua nem resultou de sugestão do seu secretário de Estado Adjunto, Mendonça Mendes.

No requerimento, o PSD refere que "o ministro da Infraestruturas declarou que foi o secretário de Estado de Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, que sugeriu a intervenção do SIRP (Sistema de Informações da República Portuguesa)/SIS". E pergunta: "Qual o fundamento dessa sugestão, quando é que ocorreu e em que termos?".

António Costa responde que, "de acordo com o exposto pelo ministro das Infraestruturas e confirmado pela sua chefe do gabinete [Eugénia Correia] , a iniciativa de contactar o SIS partiu da própria chefe do gabinete do ministro das Infraestruturas, não tendo resultado de sugestão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro".