As autoridades acreditam ter identificado o responsável pelo sequestro de Maddie McCann. Trata-se de um homem de nacionalidade alemã, de 43 anos, que cumpre nesta altura pena de prisão por outros crimes.
A polícia britânica, em simultâneo com a polícia alemã, lançou esta quarta-feira um novo apelo público de informação sobre este suspeito. Esteve na Praia da Luz há 13 anos, na altura em que a criança desapareceu.
O Departamento Federal de Polícia Criminal da Alemanha divulgou imagens da casa onde o suspeito terá permanecido durante a estadia em Portugal.
Foram ainda disponibilizadas imagens de dois carros pela Polícia Metropolitana de Londres: uma carrinha Volkswagen, onde terá ocorrido o sequestro de Maddie McCann, e um carro da marca Jaguar, que foi colocado em nome de outra pessoa em 4 de maio de 2007, dia seguinte ao desaparecimento da criança.
PRESO POR CRIMES DE ABUSO SEXUAL
O suspeito, que se encontra preso na Alemanha, foi acusado de vários crimes, entre eles abuso sexual de crianças, estando atualmente a cumprir pena "por outras causas", sem especificar quais.
"No passado, o suspeito já tinha sido condenado a pena privativa de liberdade, duas vezes por abuso sexual de crianças do sexo feminino", adianta.
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PAIS DE MADDIE ESTÃO "EXPECTANTES" COM NOVOS DESENVOLVIMENTOS NO CASO
Os pais de Madeleine McCann estão expectantes para perceber o que é que as autoridades farão com os novos desenvolvimentos no caso do desaparecimento da filha.
A informação foi avançada por Rogério Alves, antigo representante do casal, que revelou ter falado recentemente com os pais de Maddie.
O DESAPARECIMENTO DE MADDIE
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer 4 anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora despendido perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).
A Polícia Judiciária reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos: os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.