As primeiras buscas em 2007 mobilizaram centenas de operacionais por terra e mar. Foram milhares de meios cinotécnicos durante 13 meses à procura de uma qualquer pista que permitisse identificar o paradeiro da menina então com três anos.
No entanto, mesmo com várias diligências, exames periciais e testemunhos contraditórios, nunca trouxeram Maddie de volta com ou sem vida.
No terreno, as operações da Judiciária eram apoiadas também por cães pisteiros da polícia britanica até que, em 2008, a investigação foi dada como concluída e cinco anos mais tarde reaberta face ao aparecimento de novas pistas e à pressão das autoridades inglesas.
O caso tinha dimensão mundial e tornou-se tão mediático que às autoridades chegaram informações de 9 mil falsas Maddie McCann espalhadas pelo mundo.
Em 2014, sete anos depois de ter desaparecido, a polícia britânica voltou à Praia da Luz para novas escavações perto do resort onde a menina havia sido vista pela última vez.
Os trabalhos conjuntos com a PJ e GNR, num terreno baldio com 60 mil metros quadrados, juntaram duas centenas de operacionais durante oito dias.
Com a ajuda de imagens de satélite, procurava-se à pá e à picareta novos elementos sobre o caso, mas as diligências fracassaram de novo.
Em 2020, foi a vez das autoridades alemãs realizaram escavações em Hanover, na Alemanha, numa área próxima da casa onde vivia o único suspeito do desaparecimento de Maddie já condenado e preso por pedofilia.
Passaram 16 anos e mesmo com quase nenhuns avanços significativos nas investigações, as autoridades não desistem e querem saber o que aconteceu.