Viriato Soromenho-Marques defende medidas e ações mais concretas, a solidariedade entre os Estados e sanções para países incumpridores.
Para o professor, a COP26 peca pela falta de "uma afirmação mais positiva, metas mais concretas e responsabilidades mais assumidas", salientando que "em todos os aspetos há reservas e limitações".
Aponta ainda a necessidade de uma "visão solidária entre os Estados" para atingir a transição para uma "sociedade capaz de mitigar as alterações climáticas", o que não considera ter visto ao longo de cimeiras anteriores.
Por fim, defenda a existência de sanções efetivas contra os países que não cumprem com os acordos celebrados.
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