João Pedro Matos Fernandes critica a COP26 por não ter conseguido um acordo mais ambicioso, no entanto, destaca o reforço que a cimeira trouxe no cumprimento "das regras de Paris" e a procura, pelos países em vias de desenvolvimento, por recursos financeiros para adequar as suas economias à transformação com vista à sustentabilidade ambiental.
Para o ministro, trata-se de "um acordo que fica aquém das necessidades, mas que não fica aquém das expectativas", destacando ainda o facto de existir, efetivamente, um acordo.
Continua por referir que "o mundo continua na rota de poder chegar ao fim deste século com a temperatura a aumentar apenas 1,5º centígrado".
Destaca, igualmente, o facto de se ter, "definitivamente, fechado o livro de regras de Paris".
Para João Pedro Matos Fernandes, outro fator que resulta da COP26 é a "separação clara entre economias emergentes e países em vias de desenvolvimento com uma justa procura e necessidade de dinheiro para a sua transformação".
Relativamente ao fim do recurso ao carvão, o ministro explica que tal não ficou acordado devido à oposição da Índia.
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