A meta é ambiciosa: produzir até 15 mil toneladas de hidrogénio verde e 270 mil toneladas de biocombustíveis avançados por ano. São os números que dão gás ao investimento de 650 milhões de euros da Galp em Sines – um projeto que, segundo a petrolífera, é essencial para a descarbonização do setor industrial.
A construção destas duas unidades, que deverão estar a funcionar em meados de 2026, vai mobilizar cerca de 3.000 trabalhadores na altura de pico.
Para a produção de hidrogénio verde, vai ser instalado um eletrolisador com 100 megawatts de potência alimentado por energia solar e águas provenientes da própria refinaria – o equivalente a 3% do consumo médio anual.
Visa redução de 900 mil toneladas por ano de CO2
A intenção é aproveitar a localização do complexo industrial de Sines e o porto de águas profundas, que permite receber matéria-prima de todo o mundo para responder à crescente procura dos mercados europeus por hidrogénio renovável e biocombustíveis, como o HVO e o SAF, utilizado na aviação.
A operar em pleno, as duas novas unidades vão permitir minimizar as emissões poluentes da refinaria em cerca de 900 mil toneladas por ano.