Conflito Israel-Palestina

Hamas confiante num acordo para cessar-fogo e libertar reféns, Israel nem tanto

O Hamas diz estar próximo de um acordo para a libertação de reféns na Faixa de Gaza. Israel, no entanto, parece menos certo sobre o entendimento que está a ser mediado pelo Estados Unidos, Egito e Qatar.

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Um cessar-fogo de cinco dias, uma troca faseada de prisioneiros e reféns e a entrada de ajuda em Gaza: são estes os termos do possível acordo entre Israel e o Hamas, que pode estar em causa.

O entendimento foi praticamente dado como fechado pelo grupo terrorista, mas a primeira reação de Telavive não aponta nesse sentido. O ministro da Segurança Nacional de Israel alega que o acordo pode ser desastroso e que o país está a ser mantido fora das negociações.

Por outro lado, o Hamas diz que já deu uma resposta e que os pormenores devem ser anunciados pelo Qatar e pelos mediadores do Egito e Estados Unidos em breve. Também Joe Biden acredita que pode estar perto o acordo para libertar reféns.

Ao mesmo tempo que se discute e aumentam os apelos para suspender os bombardeamentos a Gaza, no terreno intensificam-se os combates.

A Organização para as Nações Unidas revela que o número de deslocados em Gaza aumentou para um 1,7 milhões. O secretário-geral das Nações Unidas fala de uma situação sem precedentes , desde que ocupa o cargo, e denuncia o assassinato de civis sem paralelo.

O Ministério da Saúde palestiniano diz que morreram mais de 5.500 crianças nos ataques contra Gaza desde 7 de outubro.