Os Estados Unidos da América estão confiantes de que haverá acordo para um cessar fogo na Faixa de Gaza.O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, diz que Israel aceita as condições para o fim das hostilidades com o Hamas, mas o grupo pró-Palestina acusa Israel de má-fé por, alegadamente, ter acrescentado novas condições ao acordo.
Depois de ter estado em Israel, Antony Blinken chegou ao Egito onde reuniu com o Presidente egípcio. Depois, nova reunião, mas com o Emir do Qatar.
Estes encontros são vistos como fundamentais com os dois países que estão a mediar as negociações de cessar-fogo em Gaza. Na véspera, o secretário de Estado norte-americano esteve com o primeiro-ministro israelita e, no final, mostrou-se otimista.
A paz no Médio Oriente é uma das prioridades até ao final do mandato de Joe Biden como Presidente dos EUA.
Na semana passada, Estados Unidos, Qatar e Egito anunciaram progressos nas negociações com vista a fazer com que Israel suspenda a maior parte das operações militares em Gaza, bem como liberte um certo número de prisioneiros palestinianos em troca da libertação de reféns por parte do Hamas.
E se Israel também já tinha assumido estes avanços nas negociações, o Hamas, através de um representante, acusa os israelitas de acrescentarem condições ao plano que já teria sido acordado.
Israel insiste que quer manter presença militar na fronteira Sul de Gaza e o direito a combater o reagrupamento do Hamas no Norte do território. Já o grupo islamita repete que só haverá cessar-fogo e libertação dos reféns com a retirada militar total.