Foi o ataque mais intenso nos últimos anos, refletindo a escalada da violência na região. Os bombardeamentos de Israel contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano ocorreram logo após o ministro da Defesa israelita declarar que Jerusalém entrou numa "nova fase" da guerra, embora não tenham sido revelados detalhes sobre essa mudança estratégica.
O Hezbollah, por sua vez, através de seu líder Hassan Nasrallah, prometeu retaliar contra Israel, lembrando as mortes de mais de 30 pessoas devido às recentes explosões. A tensão também aumentou após declarações do comandante da Guarda Revolucionária do Irão, que prometeu uma "resposta esmagadora" a Israel.
Internacionalmente, o presidente francês Emmanuel Macron reafirmou o apoio a Israel. Nos EUA, as reações estão divididas. Enquanto a Casa Branca e a candidata democrata Kamala Harris fazem apelos por calma e soluções diplomáticas, o ex-presidente Donald Trump, num discurso, afirmou que o futuro de Israel depende da sua reeleição.
Trump foi ainda mais longe no discurso perante o conselho israelo-americano, em Washington, e disse que, se não ganhar, a culpa é, em parte, dos eleitores judaicos que não parecem interessados em votar nele para a Casa Branca. As recentes sondagens indicam que a maioria dos eleitores judeus nos EUA (65%) tende a apoiar Kamala Harris.