Conflito Israel-Palestina

Israel ataca mais de uma centena de alvos militares do Hezbollah no Líbano

Israel intensificou os ataques contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, bombardeando mais de uma centena de infraestruturas militares, incluindo locais de lançamento de mísseis e depósitos de armas, segundo informações do exército israelita.

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Foi o ataque mais intenso nos últimos anos, refletindo a escalada da violência na região. Os bombardeamentos de Israel contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano ocorreram logo após o ministro da Defesa israelita declarar que Jerusalém entrou numa "nova fase" da guerra, embora não tenham sido revelados detalhes sobre essa mudança estratégica.

O Hezbollah, por sua vez, através de seu líder Hassan Nasrallah, prometeu retaliar contra Israel, lembrando as mortes de mais de 30 pessoas devido às recentes explosões. A tensão também aumentou após declarações do comandante da Guarda Revolucionária do Irão, que prometeu uma "resposta esmagadora" a Israel.

Internacionalmente, o presidente francês Emmanuel Macron reafirmou o apoio a Israel. Nos EUA, as reações estão divididas. Enquanto a Casa Branca e a candidata democrata Kamala Harris fazem apelos por calma e soluções diplomáticas, o ex-presidente Donald Trump, num discurso, afirmou que o futuro de Israel depende da sua reeleição.

Trump foi ainda mais longe no discurso perante o conselho israelo-americano, em Washington, e disse que, se não ganhar, a culpa é, em parte, dos eleitores judaicos que não parecem interessados em votar nele para a Casa Branca. As recentes sondagens indicam que a maioria dos eleitores judeus nos EUA (65%) tende a apoiar Kamala Harris.