Entre os que conseguiram receber mantimentos, Mohammed, pai de seis filhos, percorreu quilómetros a pé sob temperaturas extremas para conseguir um único saco de farinha. Um gesto que, apesar de mínimo, representa um raro momento de alívio num território sufocado por meses de bloqueio quase total.
A ajuda lançada do ar tem sido criticada pelas Nações Unidas, que consideram esta modalidade pouco eficaz e perigosa. No mesmo dia, Israel autorizou a entrada de cerca de uma centena de camiões com mantimentos. No entanto, estima-se que mais de 600 viaturas de assistência continuem retidas às portas do enclave.
A ofensiva diplomática passou este domingo por uma conversa entre o chanceler alemão e o primeiro-ministro israelita, mas sem resultados visíveis.
Entretanto, o exército israelita foi novamente acusado de abrir fogo sobre civis que aguardavam ajuda alimentar e água junto a centros de distribuição. Mais de dez pessoas terão sido abatidas nas últimas horas. Um conceituado jornal israelita refere que estes disparos terão sido autorizados por ordens superiores.