A justiça iraniana confirmou esta terça-feira mais cinco condenações à morte, de réus acusados de homicídio de um militar durante as manifestações.
Estas condenações surgem como resposta à convocação de novos protestos em várias cidades iranianas. Na primeira noite de greve geral, os manifestantes bloquearam estradas, destruíram símbolos do regime e marcharam nas ruas.
Estes protestos continuam sem abrandar mesmo depois do anúncio do procurador-geral do irão, mas não confirmado pelo regime, da extinção da polícia da moralidade.
Os ativistas lembram que a contestação, iniciada em setembro com a morte de Masha Amini, já não se limita à questão do rigido código de vestuário imposto às mulheres. Os protestos contra a violência do regime juntam cada vez mais setores da sociedade que exigem mudanças profundas no país.
Mais de duas mil pessoas foram já detidas por causa da vaga de protestos fortemente reprimida pelas autoridades iranianas. As Organizações Não-Governamentais que trabalham no país dizem que só este ano mais de 500 pessoas foram executadas no Irão.