Consulta aberta

Já ouviu falar num testamento vital?

Provavelmente a resposta à pergunta é não. Mas sabe aquela cena nos filmes em que a personagem principal tem um acidente e fica em morte cerebral, reunindo-se à sua volta vários médicos e familiares, que tentam decidir o que fazer. É numa situação dessas que o papel do testamento vital seria importante. 

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O testamento vital ou diretiva antecipada de vontade (DAV) é um documento em que o cidadão manifesta, antecipadamente, a vontade consciente, livre e esclarecida, sobre quais os cuidados de saúde que deseja receber se por qualquer razão não for capaz de expressar a sua vontade pessoal. Isto inclui situações de demência, inconsciência por doença neurológica, cardíaca ou outras doenças que afetem a sua autonomia e capacidade de tomar decisões.

É neste documento que pode decidir por exemplo se pretende que numa situação terminal seja feita reanimação, se quer ou não que sejam usados meios invasivos e suporte artificial de funções vitais, se permite ou não que o seu corpo seja usado para estudos ou investigação científica, se quer ser submetido a tratamentos experimentais, entre muitas outras coisas.

Pode também deixar claro neste documento quem quer que seja o seu procurador de cuidados de saúde, que é alguém responsável por tomar as decisões sobre a sua saúde, caso não o consiga fazer.

Quem pode fazer um testamento vital? Onde tratar? É gratuito? Veja o vídeo da Consulta Aberta para encontrar as respostas.