A República Popular da China criticou hoje os Estados Unidos pelas restrições à entrada de chineses por causa do surto de coronavírus acusando Washington de "semear o pânico".
A administração norte-americana foi quem "primeiro retirou os funcionários consulares de Wuhan, anunciando que ia reduzir o número de pessoas na embaixada e interditando a entrada nos Estados Unidos aos viajantes chineses", disse um porta-voz diplomático de Pequim.
Hua Chunying, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China acrescentou que as atitudes dos Estados Unidos "estão a ser um mau exemplo".
Número de mortes causadas pelo novo coronavírus sobe para 362
A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.