Coronavírus

70 mil reclusos libertados no Irão para evitar propagação do coronavirus

O Ministério da Saúde do Irão informou esta segunda-feira que 7.161 pessoas estão infetadas com o novo coranavirus.

70 mil reclusos libertados no Irão para evitar propagação do coronavirus
ABEDIN TAHERKENAREH

As autoridades iranianas libertaram condicionalmente até ao momento cerca de 70 mil pessoas como medida para evitar a propagação do novo coronavirus, que no Irão provocou a morte de 237 pessoas.

O Ministério da Saúde informou esta segunda-feira que 7.161 pessoas estão infetadas com o novo coranavirus, confirmando 595 novos contágios, em todo o país.

Uma das medidas adotadas para conter a epidemia foi a libertação condicional a 70 mil reclusos.

"A libertação dos prisioneiros vai continuar enquanto se acreditar que não provoca insegurança à sociedade", disse Ebrahim Raisi, responsável judicial iraniano

O mesmo responsável afirmou que os tribunais estão a "gerir" de forma rápida os casos que envolvem acusados que estão a lucrar com a venda de material médico como máscaras hospitalares e desinfetante.

Entretanto, as escolas e as universidades permanecem encerradas, assim como os ginásios e centros desportivos e destinos turísticos.
Cerimónias religiosas e eventos culturais foram igualmente suspensos.

Entretanto, de acordo com a agência de notícias oficial Irna, 27 pessoas morreram no país intoxicadas com álcool adulterado que ingeriram por "acreditarem no rumor" de que a bebida poderia evitar o Covid-19.

O regime de Teerão proíbe o consumo de álcool mas os casos referidos pela Irna referem-se a "álcool falsificado".

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