Subiu para 39 o número de infetados com o novo coronavírus em Portugal. Surgiram nove casos nas últimas 24 horas e há 339 casos suspeitos e à espera do resultado das análises. Foi, entretanto, alargada a rede de hospitais de referência.
A Direção-Geral da Saúde apresentou o plano de contingência nacional mas, para já, não vê necessidade de fechar fronteiras ou cancelar rotas de voos para os países mais afetados.
Há escolas fechadas em Felgueiras, Lousada, Amadora e Portimão. Para conseguir dar resposta à subida do número de casos,
as autoridades de saúde decidiram colocar mais hospitais como referência.
A partir desta terça-feira, o Santa Maria e o Egas Moniz, em Lisboa, passam a poder receber casos suspeitos ou
infetados e a fazer análises para despiste do novo coronavírus.
O centro hospitalar de Coimbra decidiu colocar o hospital dos covões como referência. O hospital de Faro também vai fazer parte da lista, mas no Algarve, as análises vão ser feitas no centro regional de saúde pública.
Se a situação complicar, as forças armadas já disseram que têm camas disponíveis no Hospital das Forças Armdas, nos polos de Lisboa e do Porto e noutras instalações pelo país.
Os militares também estão prontos para avançar com a descontaminação de grandes áreas, e, se for preciso, a instalação de hospitais de campanha, a distribuição e produção de medicamentos.
A linha de Saúde 24, que tem recebido milhares de chamadas por dia, foi reforçada com mais enfermeiros.
As empresas de transportes públicos no Porto e em Lisboa, vão reforçar a limpeza e da desinfeção dos autocarros, comboios ou barcos.
Há cada vez mais hospitais a restringirem as visitas, a cancelarem seminários e reuniões.
Em Lisboa, foram proibidas as entradas dos delegados de informação médica nos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente.
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