A CGTP anunciou esta terça-feira que não vai haver desfiles, manifestações ou concentrações nas comemorações do 1.º de Maio deste ano, devido à pandemia do coronavírus.
Isabel Camarinha aproxima-se assim da decisão da UGT, que já tinha recusado manifestações presenciais em pleno estado de emergência, decretado pelo menos até 2 de maio.
A secretária-geral da CGTP não descarta, no entanto, ações de protesto em Lisboa, Porto e outras capitais de distrito, mas sem nunca pôr em causa as medidas de distanciamento social.
A central sindical vai limitar o número de participantes e desencorajar a presença de trabalhadores que façam parte de grupos de risco para o novo coronavírus.
Camarinha refere que em situação de desemprego, lay-off e descontinuidade de contratos precários é essencial assinalar o Dia do Trabalhador.
A forma como vai ser assinalada a data surgirá de uma reunião em conjunto com os ministérios da Saúde e da Administração Interna.