Um milhão de testes por dia à Covid-19, até que todos os 10 milhões de habitantes de Wuhan tenham feito análises, o mais rapidamente possível.
É o objectivo das autoridades sanitárias chinesas, na cidade ponto de origem do coronavírus.
Tudo porque, depois de muitas semanas de isolamento, sem novas infeções, a região voltou a contabilizar 6 casos e o governo não quer correr o risco de voltar a ter cadeias de transmissão.
O confinamento, em Wuhan, acabou no início de abril.
A Rússia, onde o uso de máscaras passou a ser obrigatório na maior parte das cidades, sob pena de se poder incorrer numa multa de 55 euros, continua a ser o país com o maior crescimento mundial de novos casos da Covid-19.
Esta quarta feira, o centro de emergência para o coronavírus, registou 10 mil novas infeções e mais 96 mortes.
Já há mais de 242 mil russos com a pneumonia viral.
No México, outro dos países onde a pandemia cresce muito rapidamente, e todos os dias surgem quase 2 mil novas infeções, o governo autorizou a reabertura das industrias ligadas à extração mineira, à construção e à produção automóvel.
Para as restantes atividades económicas, está a ser preparado um plano gradual, de regresso à normalidade.
No Paquistão, as últimas 24 horas foram as piores, desde que começou a pandemia, no início do ano.
Islamabad anunciou mais 2 mil novos casos, esta quarta feira.
Poucos dias depois do primeiro ministro ter acabado com o confinamento social e permitido o regresso à atividade normal.
Com mais de 220 milhões de habitantes, as ruas das principais cidades encheram-se de pessoas, em passeio ou às compras, e os especialistas criticam o chefe do governo por não estar a impôr medidas que garantam a segurança de todos.
Mas o primeiro ministro diz que o país é pobre e que precisa de ter a economia a funcionar.
Do lado positivo, e pela primeira vez em dois meses, não surgiu nenhum novo doente na Tailândia, esta quarta feira, nem morreu nenhum dos poucos que estão, ainda, internados.
Também na Nova Zelândia não há novos casos de coronavírus, pelo segundo dia consecutivo.
O país prepara-se para autorizar, a partir da meia noite, a reabertura da maior parte da atividade comercial e empresarial. Mas mantêm-se as regras de distanciamento social e estão proibidas as reuniões, ou encontros familiares, de mais de 10 pessoas.