O primeiro-ministro reconheceu esta sexta-feira que a avaliação do desconfinamento é positiva para a generalidade do país, mas "motivo de preocupação" na evolução na Área Metropolitana de Lisboa.
Perante o aumento de casos na região, António Costa anunciou um plano diferente do resto do país para a Área Metropolitana de Lisboa.
Os centros comerciais e as lojas de cidadão vão continuar fechados até dia 4 de junho, ao contrário do resto do país, que podem abrir no primeiro dia do mês. Vai haver um reforço da vigilância epidemiológica nas obras de construção civil e trabalho temporário.
Os ajuntamentos estão limitados a 10 pessoas e os veículos privados de transporte de passageiros também terão regras.
Construção Civil e empresas de trabalho temporário com regas mais apertadas
Área Metropolitana de Lisboa:
- Reforço da vigilância epidemiológica:
- Obras de construção civil;
- Trabalho temporário;
- Planos de realojamento de emergência;
- Ajuntamentos limitados a 10 pessoas;
Veículos privados de transporte de passageiros:
- Lotação máxima de 2/3 dos passageiros
- Uso obrigatório de máscara
Até dia 4/06:
- Permanecem encerrados:
- Centros comerciais
- Lojas de cidadão
- Por decisão camarária:
- Lojas com mais de 400m2
- Feiras
Os concelhos que fazem parte da Área Metropolitana de Lisboa:
Almada, Alchochete, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.
Veja aqui o plano da terceira fase de desconfinamento para o resto do país.
Desconfinamento em Lisboa e Vale do Tejo vai ser reavaliado a 4 de junho
António Costa espera que o reforço das medidas para controlar os surtos já identificados permita o levantamento das restrições, tal como no resto do país.