O Governo português manteve a proibição de aterragem e descolagem em Portugal de companhias aéreas de fora da União Europeia, algo que não acontece noutros países europeus. Esta é uma decisão criticada pela Associação das Companhias Aéreas em Portugal.
O diretor executivo da associação, António Moura Portugal, considera que esta não é uma decisão adequada e sublinha que o Governo devia centrar a proibição no passageiro e não no voo e "permitir que as companhias operem e possam trazer os ditos passageiros seguros".
Na Edição da Noite da SIC Notícias, o diretor executivo da associação considerou que para Portugal "é mais importante manter ligações aéreas seguras do que estar pura e simplesmente a comportarmo-nos como se não precisássemos delas para nada".
O Governo mostrou-se insatisfeito, esta sexta-feira, como facto de Portugal ter ficado de fora do corredor aéreo britânico. Tanto o primeiro-ministro como a ministra da Saúde contestaram a decisão.