Coronavírus

DGS reitera que há "múltiplas medidas de segurança" para o próximo ano letivo

Sindicatos preocupados por considerarem que as orientações da tutela são insuficientes para acautelar o risco de transmissão de covid-19.

DGS reitera que há "múltiplas medidas de segurança" para o próximo ano letivo
RODRIGO ANTUNES

A diretora-geral da Saúde reiterou hoje que há "múltiplas medidas" no arranque do novo ano letivo para prevenir infeções pelo novo coronavírus, salientando que a distância mínima de um metro entre alunos não deve ser "vista isoladamente".

"As medidas previstas para as escolas são múltiplas. Não é apenas uma medida", afirmou Graça Freitas, durante a habitual conferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19 em Portugal.

De acordo com a diretora-geral de Saúde, o documento com as orientações para as escolas no arranque do novo ano letivo prevê medidas como "circuitos diferentes, utilização de máscaras por toda a comunidade educativa, uma determinada disposição das carteiras nas salas, uma determinada utilização dos espaços e a sua higienização".

Segundo Graça Freitas, relativamente ao distanciamento entre alunos, o que "ficou escrito e consensualizado" entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde determina que, "sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre alunos de pelo menos um metro, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas".

"Isto ficou redigido assim exatamente para que não seja comprometida a atividade letiva", realçou a diretora-geral da Saúde, salientando que a medida de segurança associada ao distanciamento entre alunos não pode ser "vista isoladamente".

A Associação Sindical dos Professores Licenciados pediu no sábado reuniões negociais urgentes com o Ministério da Educação sobre a abertura do ano letivo, por considerar que as orientações da tutela são insuficientes para acautelar o risco de transmissão de covid-19.

1.676 mortes e 47.426 casos de Covid-19 em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira a existência de 1.676 mortes e 47.426 casos de Covid-19 em Portugal desde o início da pandemia.

O número de óbitos subiu de 1.668 para 1.676, mais 8 em relação a ontem, enquanto o número de infetados aumentou de 47.051 para 47.426, mais 375, um aumento de 0,8%.

Há 478 pessoas internadas, 68 estão nos cuidados intensivos.

O número de casos recuperados subiu de 31.550 para 32.110, mais 560.

Pelo menos 578 mil mortos e mais de 13,3 milhões de infetados no mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 578.746 pessoas e infetou mais de 13.346.550 em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan., segundo um balanço da agência AFP até às 11:00 de Lisboa.

Pelo menos 7.238.600 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Países mais atingidos:

  • Estados Unidos, com 136.466 mortes e 3.431.574 casos. Pelo menos 1.049.098 pessoas foram declaradas curadas.
  • Brasil com 74.133 mortes em 1.926.824 casos,
  • Reino Unido com 44.968 mortes (291.373 casos),
  • México com 36.327 mortes (311.486 casos)
  • Itália com 34.984 mortos (243.344 casos).
  • China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) com 83.611 casos, 4.634 mortes e 78.693 curados.

A Europa totalizou quarta-feira às 11:00 GMT 203.507 mortes para 2.873.277 casos, América Latina e Caraíbas 149.392 mortes (3.491.037 casos), Estados Unidos e Canadá 145.300 mortes (3.539.951 casos), Ásia 45.452 mortes (1.856.267 casos), Médio Oriente 21.220 mortes (949.542 casos), África 13.735 mortes (624.406 casos) e Oceânia 140 mortes (12.074 casos).